O que move o amor é acreditar nele

Até que ponto é tolice acreditar que uma situação pode mudar repentinamente?

O ocorrido começa em Nova Iorque, em uma grande repartição jornalística. A chefe dessa repartição é Margarethe, que é temida por todos, e também há o seu assistente, o Andrew, que trabalha com ela há 3 anos e conhece a vida dela de trás pra frente. Mas ele a odeia, pois faz coisas que são fora da sua função, como: pegar café para ela e embebedar autores, e também levá-los para a farra.
Margarethe é canadense e está no auge da sua carreira, e recebe a notícia que será deportada, e a ideia que surge em sua mente é casar-se com o Andrew, seria um casamento de fachada, só para ela conseguir permanecer no país legalmente. Então, eles viajam para o Alasca, para contar aos parentes dele que estão noivos. Nos três dias que eles ficam lá, acontecem várias coisas, inclusive um casamente relampago, o deles, e quando eles estão no altar, preste a se casarem, ela vira e diz toda a verdade aos parentes e amigos dele, diz que ela havia chantagiado ele para que se case com ela, envolvendo a sua promoção de assistente para editor. Todos ficam indignados, mas ele estava realmente apaixonando-se. Então, ela sai e pega um avião para Nova Iorque, e de lá será deportada ao Canadá.
Ele volta a Nova Iorque atrás dela. Chegando na repartição, ela o vê e diz:
- Porque você está ofegante?
- Por que eu vim correndo.
- Sério? Do Alasca? - Brinca ela.
- Eu preciso falar com você.
- Bom, eu não tenho tempo para conversar, preciso pegar o voo dás 5:40 p.m para o Canadá.
- Margarethe... - Insiste ele.
Ela começa a conversar com um outro funcionário da repartição. Então ele grita:
- Margarethe, pára de falar!
O silêncio paira pelo ar, e ele continua a falar:
- Preciso dizer uma coisa.
- Tá bom! - Diz ela com um tom de impaciência.
- Vai levar um segundo.
- Tá!
- Há três dias, eu odiava você. Costumava sonhar que você era atropelada por um táxi ou era envenenada.
- Isso é muito...
Ele interrompe-a dizendo:
- Mandei você párar de falar.
E ele continua falando:
- Aí veio a nossa pequena aventura no Alasca e as coisas começaram a mudar. As coisas mudaram quando a gente se beijou... E quando me contou sobre a sua tatuagem... Até quando você ficou me olhando quando estavamos pelados.
Murmurinhos na repartição. Ela interrompe-o e diz:
- Eu não vi nada, Andrew.
Ele continua falando:
- Mas eu não tinha percebido isso, até ficar sozinho no celeiro - local do casamento deles, onde ela o abandonou - sem esposa. Agora, você pode imaginar a minha decepção quando de repente, a mulher que eu amo, está para ser expulsa do país... Então, Margarethe...
Ele vai se aproximando, lentamente, e continua falando:
- Casa comigo? Porque eu quero namorar você.
Ela esboça um leve sorriso, e está com os olhos cheios de lágrimas. Mas em resposta de não, ela acena a cabeça e diz:
- Vai por mim... você não quer ficar comigo.
Imediatamente e convictamente ele responde:
- Eu quero!
Ela respirada fundo e diz:
- Olha... É o seguinte, tem uma razão para eu estar sozinha todo esse tempo... Eu me sinto confortável deste jeito e eu acho que seria muito mais fácil se a gente esquecesse tudo o que aconteceu e eu fosse embora.
E ele responde - com uma expressão no rosto de desapontamento:
- Tem razão...
Ele se aproxima mais dela e diz:
- Assim seria mais fácil.
Ela acena com a cabeça dizendo que sim, mas logo muda dizendo que não, e com lágrimas nos olhos ergue os ombros querendo dizer "e agora?" E ela diz:
- Eu estou com medo.
- Eu também.
Ele joga o casaco de lado e toca o rosto dela com as mãos e a beija.
Todos na repartição ficam emocionados, principalmente as mulheres.
Eles se olham e ela diz:
- Não é agora que você fica de joelhos?
- Vou considerar isso como um sim.
- Tá! - Sussurra.
E eles voltam a se beijar e depois se olham, esboçam um sorriso e voltam a se beijar.

1 comentários:

BelaTeixeira | 28 de agosto de 2010 às 10:09

de fato...
a proposta tinha tudo pra ser clichê...
mas amei o fim e como se chegou a ele!

descobrir-se amando e perguntar-se 'quando mudou?' é uma sensação única!
e isso ser correspondido... ah... nem fala!

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